sexta-feira, 23 de maio de 2008

Brasil


E a nossa viagem rumou para o Brasil. As nossas expectativas eram grandes: beleza natural, fauna, flora e, claro está, os nativos. Depois de semanas com pouco ar - literalmente - o cansaço já se estava a apoderar do corpo. A mente jubilava, o musculo gemia e tanto mais assim quando fomos informados que não podiamos embarcar no vôo que tinhamos comprado de Lima para S. Paulo porque não tinhamos tomado a vacina da febre amarela. Foi uma conversa interessante:

- Não pode embarcar. - dizia o check-in.
- Mas o médico disse-me que não era necessário! - dizia eu.
- Não pode embarcar. - dizia o check-in.
- Mas qual é a alternativa? - perguntei.
- Ou é inoculado agora e daqui a 8 dias pode viajar ou compra uma passagem para outro país e de lá embarca para o Brasil. Se voltar ao Chile já poderá viajar para o Brasil sem a vacina - disse o check-in.
- O que vale é que o virus da febre amarela não tem visto para entrar no Chile! - pensei eu.

À medida que nos apróximavamos do Brasil, o "nacional porreirismo" ia-se apoderando do ambiente, e eu a adorar - já cheira a feijão com arroz.

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