domingo, 25 de maio de 2008

Paraty - Algumas fotografias

Estas fotografias podiam ter sido fácilmente tiradas em Portugal:



























































































































































Paraty - São Paulo


Enquanto estavamos hospedados em Picinguaba, decidimos visitar Paraty. Esta pequena cidade costeira foi um entreposto comercial português mas com a peculiariedade da sua arquitectura ter sido preservada ao longo dos séculos. Chegar a Paraty é fazer uma viagem no tempo, voltamos ao século XVIII, e no espaço - chegamos a Portugal.

Paraty é um cidade orgulhosa do seu passado e do seu presente, mérito dos brasileiros que fizeram mais por preservar a nossa herança do que nós próprios o fizemos e fazemos.

Algumas fotografias de Picinguaba















- Pousada Picinguaba















- O barco que nos levou pelas ilhas






- Praia de uma das ilhas





- As cores da mata atlântica












- Baia de Picinguaba







- Tinha que haver uma baliza para a "peladinha"








- Pousada Picinguaba (bem ao estilo colonial Português... gerida por um Françês)










- Vista da Pousada












- A comida brasileira... o peixe é uma garoupa.















- Novamente as cores da natureza em Picinguaba

sábado, 24 de maio de 2008

Picinguaba - São Paulo


Depois de uma partida atribulada de Iguaçu (entre acordar no hotel e a hora de partida do vôo para S.Paulo foram precisamente 30 minutos), regressamos a São Paulo. O nosso destino era a costa atlântica do estado de S.Paulo nomeadamente Picinguaba.

Picinguaba é uma pequena aldeia de pescadores inserida numa zona de protecção ambiental de mata atlântica. A aldeia propriamente dita fica localizada no sopé de uma montanha servida, ainda bem, por uma estrada degradada. Praias desertas, rios, lagoas e ilhas paradisiacas, tudo isto num mesmo local... é um paraíso. Nós procuravamos algum descanso depois de meses em viagens continuas e encontramos mais do que poderiamos pedir.

Quando chegamos à pousada, cansados e com fome, fomos recebidos com aquela simpatia que só os brasileiros têm. Comida? Bom, os pratos deles acabem em “nhé” ou “bá” mas nunca comi nada tão bom na minha vida. A fruta não tem o mesmo sabor, não sei se é por nós comermos “manga” enquanto eles comem “mangá”, mas que não sabe ao mesmo não sabe. A comida brasileira é melhor que a portuguesa (vou dizer isto baixinho para ninguem ouvir).

Iguaçu - algumas fotografias

Estivemos no lado Brasileiro e Argentino das cataratas.
















- Arco iris (um dos muitos do local). Lado brasileiro.





















- Lado Argentino
















- Garganta do Diabo. Lado argentino.



















- Garganta do Diabo. Lado argentino.















- Os diferentes níveis de catarata. Lado brasileiro.















- Aquilo é que era meter àgua! Lado brasileiro.
















- Arco iris. Lado brasileiro.















- Garganta do diabo. Lado brasileiro.
















- Miradouro (ficamos mais molhados do que debaixo do chuveiro). Lado brasileiro.















- É tudo uma questão de perspectiva...















- Lado argentino

















- Mais àgua. Lado argentino

















- Miradouro

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Iguaçu


Chegamos a S.Paulo via Santiago do Chile. Tal como esperavamos, nós passamos na alfândega mas a febre amarela ficou retida para averiguações.

O dia anterior não tinha corrido bem, tivemos que fazer mais 8 horas de vôo, mas parecia que iria ter continuidade. As nossas malas desapareceram! Para mim foi uma benção, para a Paula foi uma desgraça. Partiamos nesse mesmo dia para Iguaçu com a roupa que levavamos no corpo, o que me pareceu até uma ideia engraçada mas pouco original: fizemos como nos inter-rails, andamos sujos mas ninguem liga - são turistas. E assim foi, parti com 70kg de carga, chegamos ao Brasil com zero.

Fomos para Iguaçu à procura do deslumbramento que o meu tio falava. Encontramos, se encontramos!

Brasil


E a nossa viagem rumou para o Brasil. As nossas expectativas eram grandes: beleza natural, fauna, flora e, claro está, os nativos. Depois de semanas com pouco ar - literalmente - o cansaço já se estava a apoderar do corpo. A mente jubilava, o musculo gemia e tanto mais assim quando fomos informados que não podiamos embarcar no vôo que tinhamos comprado de Lima para S. Paulo porque não tinhamos tomado a vacina da febre amarela. Foi uma conversa interessante:

- Não pode embarcar. - dizia o check-in.
- Mas o médico disse-me que não era necessário! - dizia eu.
- Não pode embarcar. - dizia o check-in.
- Mas qual é a alternativa? - perguntei.
- Ou é inoculado agora e daqui a 8 dias pode viajar ou compra uma passagem para outro país e de lá embarca para o Brasil. Se voltar ao Chile já poderá viajar para o Brasil sem a vacina - disse o check-in.
- O que vale é que o virus da febre amarela não tem visto para entrar no Chile! - pensei eu.

À medida que nos apróximavamos do Brasil, o "nacional porreirismo" ia-se apoderando do ambiente, e eu a adorar - já cheira a feijão com arroz.