No fundo não sei se isto não é mesmo um sinal de desenvolvimento!
domingo, 23 de novembro de 2008
Rio cidade de futebol
É inacreditável o estado de degradação dos estádios de futebol no Rio, excepto o Maracanã. Alguns grandes clubes do Rio como o Flamengo, Fluminense, Bota Fogo e Vasco da Gama têm estádios ao nível do saudoso Vidal Pinheiro. Não é por acaso que estes clubes só jogam no Maracanã (excepto o Vasco, acho eu).
sábado, 8 de novembro de 2008
Salvador -> Rio de Janeiro
Depois de uns dias repousantes entre Moreré e Salvador, partimos para o último destino da nossa viagem: Rio de Janeiro. Já tinhamos pernoitado no Rio mas não tinhamos visitado nenhum dos seus conhecidos marcos históricos.
A primeira impressão do Rio de Janeiro não foi boa. Os bairros de lata e a anarquia urbanistica perseguem as estradas da periferia até às zonas turísticas de Copacabana. Casas pintadas a graffiti, grades até aos 2º e 3º andar, seguranças na portaria das casas. Transparece à primeira vista um clima de tenção que contrasta com aquilo que nós conhecemos do povo brasileiro até então. À medida que se avança pelas ruas paralelas à bonita calçada portuguesa junto das famosas praias do Rio, o sentimento de insegurança vai crescendo. Encontramos no Rio a faceta do Brasil desigual, da convivência entre a opulência e a pobreza, o Brasil das vidas graffiti.
Depois de um primeiro impacto negativo, a cidade foi crescendo em nós. É muito raro encontrar uma cidade com uma ligação à praia e ao mar tão profunda como no Rio. Durante o dia as pessoas passeiam-se pela praia, praticam desporto e banham-se nas pouco calmas àguas do Atlântico. Ali está o Copacabana Palace, em frente a praia e se olharmos mais lá para o fundo está o "favela do Vidigal" (que por sinal deve ter umas vistas lindissimas sobre as praias).
A primeira impressão do Rio de Janeiro não foi boa. Os bairros de lata e a anarquia urbanistica perseguem as estradas da periferia até às zonas turísticas de Copacabana. Casas pintadas a graffiti, grades até aos 2º e 3º andar, seguranças na portaria das casas. Transparece à primeira vista um clima de tenção que contrasta com aquilo que nós conhecemos do povo brasileiro até então. À medida que se avança pelas ruas paralelas à bonita calçada portuguesa junto das famosas praias do Rio, o sentimento de insegurança vai crescendo. Encontramos no Rio a faceta do Brasil desigual, da convivência entre a opulência e a pobreza, o Brasil das vidas graffiti.
Depois de um primeiro impacto negativo, a cidade foi crescendo em nós. É muito raro encontrar uma cidade com uma ligação à praia e ao mar tão profunda como no Rio. Durante o dia as pessoas passeiam-se pela praia, praticam desporto e banham-se nas pouco calmas àguas do Atlântico. Ali está o Copacabana Palace, em frente a praia e se olharmos mais lá para o fundo está o "favela do Vidigal" (que por sinal deve ter umas vistas lindissimas sobre as praias).
domingo, 14 de setembro de 2008
Moreré - mais fotografias
- Passeios a cavalo na ilha
- A Piscinas naturais, onde existe uma barreira de corais
- O Sr. António, o pescador que nos levou às Piscinas Naturais e à Praia dos Espanhois
- Praia dos Espanhois
- Paisagens parecidas com as que vimos na Australia...
- O bar da Praia dos Espanhois
- Os nossos passeios pela ilha e o contacto com os residentes. Por coincidência o pescador na foto era irmão do dono do restaurante para onde nos dirigiamos...
- O peixe fresquinho ...
- E a lagosta para o almoço...
Moreré - Hotel
sábado, 6 de setembro de 2008
Moréré - Saudades
Hoje 5 de Setembro estamos novamente de férias em Portugal. Está um daqueles dias horríveis de inverno com chuva, vento e muito muito cinzento. Como fiquei em casa sem nada para fazer lembrei-me do tempo maravilhoso que tivemos durante a nossa viagem e principalmente dos nossos últimos dias no Brasil. Já com algumas saudades resolvi fazer uma actualização do nosso blog que iremos, tal como prometido, acabar brevemente! Afinal já la vão 6 meses desde que que chegamos…. Como o tempo voa!
De toda a viagem, o Brasil foi um dos países que eu fiz questão de planear, escolher os hotéis e locais a visitar. Gostaria de ter ficado mais tempo. Inicialmente tinhamos planeado um mês no Brasil, no entanto por motivos profissionais tivemos de reduzir a nossa viagem de 4 para 3 meses e o tempo reservado ao Brasil ficou prejudicado nessa nossa decisão.
O hotel na Ilha de Moréré também foi especialmente escolhido. Toda a gente sabe que o turismo está particularmente bem explorado no Brasil onde a mão-de-obra barata, beleza única e os recursos naturais disponíveis permitem a concretizacão de Oasis de Luxo de elevado rendimento. No entanto, eu procurava algo diferente longe do turismo de massas e onde pudesse ter contacto directo com os residentes e seu modo de vida. Depois da passagem pelo hotel de Luxo no Dubai e pelas praias paradisíacas da Austrália, o Brasil acabou por nos surpreender muito pela positiva. Não sei se é por falarmos a mesma lingua, termos a mesma cultura e comermos mais ou menos a mesma comida, mas foi para mim um daqueles sítios onde se tem a sensação de se estar de férias em casa. A gente acolhedora que conhecemos, a segurança que sentimos, por estranho que pareça, nos locais onde estivemos e aquela sensação de que nada nos é estranho foi de facto muito gratificante.
Não tenho de momento comigo as fotos que tiramos para vos mostrar e complementar o quadro que estou a tentar descrever. Vamos regressar a Inglaterra no proximo Domingo, 7 de Setembro e vou tirar um tempinho para continuar esta actualização.
Até breve!
De toda a viagem, o Brasil foi um dos países que eu fiz questão de planear, escolher os hotéis e locais a visitar. Gostaria de ter ficado mais tempo. Inicialmente tinhamos planeado um mês no Brasil, no entanto por motivos profissionais tivemos de reduzir a nossa viagem de 4 para 3 meses e o tempo reservado ao Brasil ficou prejudicado nessa nossa decisão.
O hotel na Ilha de Moréré também foi especialmente escolhido. Toda a gente sabe que o turismo está particularmente bem explorado no Brasil onde a mão-de-obra barata, beleza única e os recursos naturais disponíveis permitem a concretizacão de Oasis de Luxo de elevado rendimento. No entanto, eu procurava algo diferente longe do turismo de massas e onde pudesse ter contacto directo com os residentes e seu modo de vida. Depois da passagem pelo hotel de Luxo no Dubai e pelas praias paradisíacas da Austrália, o Brasil acabou por nos surpreender muito pela positiva. Não sei se é por falarmos a mesma lingua, termos a mesma cultura e comermos mais ou menos a mesma comida, mas foi para mim um daqueles sítios onde se tem a sensação de se estar de férias em casa. A gente acolhedora que conhecemos, a segurança que sentimos, por estranho que pareça, nos locais onde estivemos e aquela sensação de que nada nos é estranho foi de facto muito gratificante.
Não tenho de momento comigo as fotos que tiramos para vos mostrar e complementar o quadro que estou a tentar descrever. Vamos regressar a Inglaterra no proximo Domingo, 7 de Setembro e vou tirar um tempinho para continuar esta actualização.
Até breve!
domingo, 10 de agosto de 2008
Moréré - algumas fotografias
Ilha de Boipeba - Moréré
Depois de dois dias passados em Salvador, rumamos à ilha de Boipeba para a zona de Moréré. Esta ilha do estado da Baía encontra-se a sul do Morro de São Paulo numa das mais belas paisagens que encontramos. Depois de meses em viagem, o objectivo era encontrar um sitio para descansar e recuperar forças para o regresso.
Partimos às 09:30 da manhã de Salvador num ferry para o Morro de São Paulo. As pessoas amontoavam-se no cais e nós sem saber que barco embarcar nem como chegariamos à nossa pousada em Moréré! "O ferry vai para o Morro, depois tem que apanhar outro barco" dizia-me a senhora de bilheteira sem saber exactamente que "outro" barco era esse nem os horários disponíveis. Estamos no Brasil, façamos como os Brasileiros, tudo se resolverá - "tudo joia". Partimos num Ferry cheio de turistas de várias nacionalidades, deviamos estar no sitio certo.
A viagem de Salvador para o morro de S.Paulo durou apróximadamente uma hora. Chegados ao Morro de S.Paulo tivemos imediatamente ajuda dos carregadores de bagagens prontos para nos dar todas as informações sobre como chegar a Moréré. "Voçê vai tér qui ir di Toyota, o barco já foi". Bom, a marca não me interessa, tenho que ir de carro? "É, tem qui ir di toyota". Pronto, percebi!
Fomos de 4x4 pelo interior da ilha até ao cais sul do Morro de S.Paulo. Não existiam estradas logo seguimos pela esquerda da àrvore mais próxima. O calor era muito, os saltos e solavancos tambem, mas valeu a pena!
Chegados ao cais tivemos o vislumbre do que nos esperava: uma ilha de pescadores, longe do turismo de massas (ainda), pessoas acolhedoras e comida exótica. Não sabia que ainda existiam no mundo sitios destes. Enquanto aguardavamos pelo nosso pescador para nos levar até Moréré ficamos a tomar um "chôpi" no bar da praia. Tinha que haver praia, tinha que haver bar!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Os hoteis
Desde que chegamos ao estado da Baia, todos os nossos hoteis e pousadas eram de donos Franceses. É curioso como o investimento turistico no Brasil está a ser feito por estrangeiros não lusófonos. Por acaso a influência Francesa pelos sitios onde passamos teve um efeito muito positivo na qualidade geral das instalações, ambiente, atendimento e requinte.
Tem alguma piada o contraste entre estes sitios e o que se passa à porta deles. Enquanto no restaurante da pousada em Salvador serviam uns bifinhos minimalistas com umas ervinhas aqui e ali, com uma batatinha que mal cabia na cova do dente mas bem bonitinha e encostadinha milimétricamente ao canto do prato, a três metros da porta da pousada estavam a fazer um grande churrasco com "tudo" ao monte, arroz, feijão, farofa, etc etc. É esta "bandalheira" ordenada que nos liga a nós Portugueses ao Brasil.
Tem alguma piada o contraste entre estes sitios e o que se passa à porta deles. Enquanto no restaurante da pousada em Salvador serviam uns bifinhos minimalistas com umas ervinhas aqui e ali, com uma batatinha que mal cabia na cova do dente mas bem bonitinha e encostadinha milimétricamente ao canto do prato, a três metros da porta da pousada estavam a fazer um grande churrasco com "tudo" ao monte, arroz, feijão, farofa, etc etc. É esta "bandalheira" ordenada que nos liga a nós Portugueses ao Brasil.
Visita a Salvador
Estivemos três dias em Salvador, dois quando chegamos do Rio de Janeiro e mais um quando chegamos de Boipeba. O nosso hotel era mesmo no centro histórico na zona do Pelourinho, a uns 20 metros da casa do Jorge Amado.
A cidade de Salvador é uma cidade histórica, antiga, mas ao mesmo tempo acolhedora e alegre. É possivel fazer alguns paralelismos com o Porto mas não na côr e na alegria pois isso é um exclusivo Brasileiro. É engraçado que esta foi a única grande cidade do Brasil em que não se sente que se é engolido pelo betão ou pela realidade.
Somente aqui é que fomos abordados na rua pelos locais, quase sempre a pedir ou a vender pequenas lembranças típicas da cidade. Na China eramos olhados na rua com admiração (havia um não sei quê de estranho nos nossos olhos), em Salvador eramos olhados com cobiça (lá vem o turista com $€£). Fizemos por uma vez aquilo que tinhamos dito que não faziamos: oferecer algo a um pedinte. Fizemo-lo a uma criança que não queria dinheiro, queria leite. Claro que deu para ver no miúdo fazia aquilo por sistema e situações dessas só são possíveis por culpa de turistas como nós. Com tanta riqueza, com tanta beleza, com uma côr e alegria contagiante, como é possível que o Brasil seja tão desigual?
domingo, 1 de junho de 2008
Salvador
Chegamos a São Salvador da Baía. Uma cidade lindissima no norte e provavelmente a mais portuguesa do Brasil. O plano era ficar dois dias a visitar a cidade o que é pouco tempo para um sitio com tanto para ver. Foi aqui que encontramos pela primeira vez aquele Brasil que nós sabiamos que existia mas que ainda não tinhamos visto, o Brasil que convive indiferente com a pobreza. Depois de assistir a cinco minutos na televisão brasileira de uma sessão parlamentar eu até acho que a coisa não está má de todo!
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